Jerusalém, 7 set (EFE).- O cantor Roberto Carlos foi aclamado nesta quarta-feira em Jerusalém por milhares de fãs brasileiros e latino-americanos que cantaram e dançaram suas canções mais famosas e puderam escutá-lo cantar uma música em hebraico.
O "rei" se apresentou perante mais de 5 mil pessoas com uma orquestra de 20 músicos nas Piscinas do Sultão, um espaço aberto aos pés da antiga cidadela amuralhada, durante uma visita a Israel e um projeto chamando "Emoções em Jerusalém".
Em um impressionante palco no qual recriaram o Domo da Rocha com sua conhecida cúpula dourada, o Muro das Lamentações, algumas das igrejas mais significativas de Jerusalém e uma oliveira no centro, Roberto Carlos apresentou um por um os sucessos que o transformaram em um dos cantores brasileiros e latinos com maior projeção internacional.
Ao ritmo de canções como "Lady Laura", "Qué será de ti", "À minha maneira", "Eu quero apenas", "Proposta" e "Desafogo", o público se animava e ondeava dezenas de bandeiras do Brasil durante o show realizado 43 anos após sua última visita a Israel para a gravação do filme "Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa".
Entre cada música, centenas de presentes cantavam em português o uníssono "ê, ê, ê.. Roberto é nosso rei", enquanto um dos momentos mais marcantes foi quando o artista de 70 anos arriscou a recitar algumas estrofes de uma popular canção israelense "Jerusalém de Ouro" em hebraico, acompanhado por um coro de jovens.
A maior parte do repertório foi cantado em português, embora também triunfasse diversos compassos em espanhol, inglês e italiano, esta última escolhida para cantar um "Ave María" que deixou os presentes sem palavras.
"Roberto Carlos marcou minha infância e suas músicas identificam diferentes períodos da minha vida", comentou à Agência Efe um de seus fãs, Edwin Pinedo, de 41 anos e original de Iquitos (Peru), que reconheceu emocionado: "Cada vez que o escuto me derreto".
Pinedo, que mora em Israel há 10 anos, foi ao concerto acompanhado de sua mulher Kati, e explica que não quis perder a oportunidade de ver "o melhor poeta da música latina" após ter ido a um show em sua cidade natal quando tinha apenas nove anos de idade.
Para Melina Green, de 36 anos, que veio de São Paulo, Roberto Carlos representa "toda uma lenda, uma tradição" para o público brasileiro. Por sua vez, o cantor israelense David Broza, que no próximo mês estará em turnê pelo Brasil, o qualifica como "o Sinatra, o Aznavour, el Serrat e o Julio Iglesias brasileiro".
Com 57 discos, dos quais vendeu 120 milhões de cópias, três prêmios Grammy e 12 filmes, Roberto Carlos confessou estar muito emocionado sobre sua visita à Terra Santa.
O show foi gravado pela "TV Globo" será retransmitido a 115 países um dia depois, para celebrar o feriado de 7 de setembro, e editado em vídeo e áudio no final de ano.
Durante o périplo à região, Roberto Carlos se reuniu com o presidente israelense, Shimon Peres, que pediu que o cantor desse uma "palinha" de "Emoções" e outro de "Amor é mais".
Peres disse ao artista que "sua voz chegou a Jerusalém antes que seu corpo", ao que o cantor respondeu com um elogio à vitalidade do chefe de Estado e Prêmio Nobel da Paz de 88 anos. "Do fundo do meu coração, quero dizer umas palavras em hebraico: Shalom aleinu kol haolam (paz para nós e para todo o mundo)", assinalou Roberto Carlos.
O "rei" se apresentou perante mais de 5 mil pessoas com uma orquestra de 20 músicos nas Piscinas do Sultão, um espaço aberto aos pés da antiga cidadela amuralhada, durante uma visita a Israel e um projeto chamando "Emoções em Jerusalém".
Em um impressionante palco no qual recriaram o Domo da Rocha com sua conhecida cúpula dourada, o Muro das Lamentações, algumas das igrejas mais significativas de Jerusalém e uma oliveira no centro, Roberto Carlos apresentou um por um os sucessos que o transformaram em um dos cantores brasileiros e latinos com maior projeção internacional.
Ao ritmo de canções como "Lady Laura", "Qué será de ti", "À minha maneira", "Eu quero apenas", "Proposta" e "Desafogo", o público se animava e ondeava dezenas de bandeiras do Brasil durante o show realizado 43 anos após sua última visita a Israel para a gravação do filme "Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa".
Entre cada música, centenas de presentes cantavam em português o uníssono "ê, ê, ê.. Roberto é nosso rei", enquanto um dos momentos mais marcantes foi quando o artista de 70 anos arriscou a recitar algumas estrofes de uma popular canção israelense "Jerusalém de Ouro" em hebraico, acompanhado por um coro de jovens.
A maior parte do repertório foi cantado em português, embora também triunfasse diversos compassos em espanhol, inglês e italiano, esta última escolhida para cantar um "Ave María" que deixou os presentes sem palavras.
"Roberto Carlos marcou minha infância e suas músicas identificam diferentes períodos da minha vida", comentou à Agência Efe um de seus fãs, Edwin Pinedo, de 41 anos e original de Iquitos (Peru), que reconheceu emocionado: "Cada vez que o escuto me derreto".
Pinedo, que mora em Israel há 10 anos, foi ao concerto acompanhado de sua mulher Kati, e explica que não quis perder a oportunidade de ver "o melhor poeta da música latina" após ter ido a um show em sua cidade natal quando tinha apenas nove anos de idade.
Para Melina Green, de 36 anos, que veio de São Paulo, Roberto Carlos representa "toda uma lenda, uma tradição" para o público brasileiro. Por sua vez, o cantor israelense David Broza, que no próximo mês estará em turnê pelo Brasil, o qualifica como "o Sinatra, o Aznavour, el Serrat e o Julio Iglesias brasileiro".
Com 57 discos, dos quais vendeu 120 milhões de cópias, três prêmios Grammy e 12 filmes, Roberto Carlos confessou estar muito emocionado sobre sua visita à Terra Santa.
O show foi gravado pela "TV Globo" será retransmitido a 115 países um dia depois, para celebrar o feriado de 7 de setembro, e editado em vídeo e áudio no final de ano.
Durante o périplo à região, Roberto Carlos se reuniu com o presidente israelense, Shimon Peres, que pediu que o cantor desse uma "palinha" de "Emoções" e outro de "Amor é mais".
Peres disse ao artista que "sua voz chegou a Jerusalém antes que seu corpo", ao que o cantor respondeu com um elogio à vitalidade do chefe de Estado e Prêmio Nobel da Paz de 88 anos. "Do fundo do meu coração, quero dizer umas palavras em hebraico: Shalom aleinu kol haolam (paz para nós e para todo o mundo)", assinalou Roberto Carlos.
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