Nairóbi/Mogadíscio, 5 set (EFE).- A ONU declarou nesta segunda-feira o estado de crise de fome em outra região da Somália, Bay, que já é a sexta área do sul do país afetada por um problema que ameaça se expandir ainda mais nos próximos meses.
"Quatro milhões de pessoas estão em crise de fome na Somália, das quais 750 mil correm o risco de morrer nos próximos quatro meses se não houver uma resposta adequada", apontou a Unidade de Análise de Nutrição e Segurança Alimentar da Somália (FSNAU), ligada à ONU, em comunicado divulgado em Nairóbi.
"Dezenas de milhares de pessoas já morreram, a metade delas crianças", ressaltou a FSNAU.
Além disso, aos atuais afetados pela crise alimentar na Somália podem se unir outras 50 mil pessoas das áreas agrícolas de Gedo, Juba e Hiran, no sudoeste da Somália, indicou o órgão vinculado à ONU.
"Assumindo que continuem os atuais níveis de resposta, espera-se que a crise de fome se estenda ainda mais nos próximos quatro meses", advertiu a FSNAU.
Neste sentido, o ministro de Juventude e Esportes da Somália, Mohammed Muhyadin, fez um apelo à comunidade internacional nesta segunda-feira para que ajude o Governo Federal de Transição (GFT) a melhorar a segurança no país com o fim de assegurar que o material humanitário doado chegue às povoações afetadas.
"O deslocamento não é uma solução. É preciso chegar às pessoas em seus lugares de origem", disse o ministro à Agência Efe.
A Somália é o país mais afetado pela fome e pela seca que castigam o Chifre da África, onde mais de 13 milhões de pessoas sofrem uma situação de crise humanitária, segundo números das Nações Unidas.
A FSNAU explicou que a ausência total de precipitações durante a temporada de chuvas de outubro a dezembro de 2010, além das poucas que caíram entre abril a junho deste ano, gerou a pior colheita dos últimos 17 anos.Leia mais em http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2011/09/05/onu-declara-estado-de-crise-de-fome-em-6-regiao-do-sul-da-somalia.jhtm
"Quatro milhões de pessoas estão em crise de fome na Somália, das quais 750 mil correm o risco de morrer nos próximos quatro meses se não houver uma resposta adequada", apontou a Unidade de Análise de Nutrição e Segurança Alimentar da Somália (FSNAU), ligada à ONU, em comunicado divulgado em Nairóbi.
"Dezenas de milhares de pessoas já morreram, a metade delas crianças", ressaltou a FSNAU.
Além disso, aos atuais afetados pela crise alimentar na Somália podem se unir outras 50 mil pessoas das áreas agrícolas de Gedo, Juba e Hiran, no sudoeste da Somália, indicou o órgão vinculado à ONU.
"Assumindo que continuem os atuais níveis de resposta, espera-se que a crise de fome se estenda ainda mais nos próximos quatro meses", advertiu a FSNAU.
Neste sentido, o ministro de Juventude e Esportes da Somália, Mohammed Muhyadin, fez um apelo à comunidade internacional nesta segunda-feira para que ajude o Governo Federal de Transição (GFT) a melhorar a segurança no país com o fim de assegurar que o material humanitário doado chegue às povoações afetadas.
"O deslocamento não é uma solução. É preciso chegar às pessoas em seus lugares de origem", disse o ministro à Agência Efe.
A Somália é o país mais afetado pela fome e pela seca que castigam o Chifre da África, onde mais de 13 milhões de pessoas sofrem uma situação de crise humanitária, segundo números das Nações Unidas.
A FSNAU explicou que a ausência total de precipitações durante a temporada de chuvas de outubro a dezembro de 2010, além das poucas que caíram entre abril a junho deste ano, gerou a pior colheita dos últimos 17 anos.Leia mais em http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2011/09/05/onu-declara-estado-de-crise-de-fome-em-6-regiao-do-sul-da-somalia.jhtm
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