Criação do PSD dará poder absoluto a Wagner na AL-BA maior que ACM desfrutou nos anos 90
O patrocínio do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), na criação do PSD baiano lhe renderá dividendos hegemônicos no parlamento baiano maior do que a do ex-senador Antonio Carlos Magalhães. Segundo reportagem do Jornal Folha de São Paulo, no auge de seu poder, nos anos 90, o então governador ACM chegou a contar com uma bancada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) de 44 deputados estaduais. Mas, o apogeu do carlismo ocorreu na eleição de 1998, quando César Borges (então PFL) foi escolhido como líder baiano. Nessa época, o ex-senador contou com uma bancada de 47 aliados. Se o PSD sair do papel, a sigla nascerá no estado como o segundo maior colegiado da Casa, com 11 deputados – atrás somente do PT. Dos 11 parlamentares estaduais, 10 foram eleitos em partidos que fazem oposição ao petista. Com a adesão dos oposicionistas à base do governo, o atual mandatário baiano terá a seu lado 49 dos 63 parlamentares da AL-BA. Esse declínio das oposições na Bahia atinge principalmente o DEM, do deputado federal ACM Neto, e o PMDB do ex-ministro Geddel Vieira Lima. Os dois partidos elegeram, juntos, 11 deputados, mas ficarão com apenas seis após a migração para o PSD.
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