Centenas de milhares de egípcios foram às ruas do Cairo e a outras cidades do país nesta terça-feira (8), nos maiores protestos desde o início da revolta contra o presidente Hosni Mubarak.
Jornalistas da agência France Presse e da imprensa internacional afirmam que a multidão é maior que a registrada nos protestos anteriores, no 15º dia da revolta contra o regime de Mubarak, que já leva 30 anos.
A praça Tahrir, no centro do Cairo, continua concentrando as maiores aglomerações, porém, em outros locais da capital e cidades egípcias, como Alexandria, Suez e Ismailia, também se veem multidões semelhantes.
Segundo o jornal britânico The Guardian, no começo desta tarde (noite no Egito) a sede do Parlamento reuniu milhares de manifestantes.
Mubarak prometeu na semana passada que não concorreria a um novo mandato nas eleições de setembro, mas se negou a deixar o poder de maneira imediata, alegando que isso poderia afundar o país no "caos".
O vice-presidente do país, Omar Suleiman, encarregado do processo de transferência do poder, apresentou ainda hoje um plano e um cronograma para acalmar ainda mais os ânimos da população. Serão feitas mudanças constitucionais que vão flexibilizar as exigências para os candidatos presidenciais, além de diminuir o número de mandatos.
Suleiman acrescenta também que o governo não perseguirá manifestantes que pediram a queda do presidente Mubarak.Do R7, com agências internacionais
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