O salário mínimo em 2011 será de R$ 545. O governo não concorda com a exceção que as centrais sindicais querem para 2011. A afirmação é do ministro da Fazenda, Guido Mantega, em relação à reunião com os líderes sindicais para o acordo sobre o aumento do salário mínimo. Segundo mantega, é necessário firmar as regras estabelecidas no acordo de 2007, "que deu certo."
"O acordo de 2007 foi firmado e foi bom para todo mundo, valorizou o salário mínimo. Vamos repetir as regras estabelecidas", enfatizou o ministro. Mantega justifica que abrir uma exceção para 2011, além de ferir a política firmada há quatro anos, elevaria as despesas em um período em que o governo enfrenta "alguma" dificuldade orcamentária.
O ministro disse ainda que não há mudança de poltíca economica do governo Lula para o governo Dilma. "Temos que continuar garantindo o crescimento sustentável", destacou.
Ele repetiu as projeções de que o crescimetno do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 será de 5%, e em 2012 poderá alcançar 6%. Nesta manhã, o ministro Guido Mantega, junto com o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República) e o do ministro Carlos Lupi (Trabalho), se reuniu com as lideranças das centrais sindicais.
O sindicato reivindica o salário mínimo de R$ 580. Mas, o acordo firmado em 2007 estabelece a regra de que o salário mínimo deve ser reajustado de acordo com PIB de dois anos antes e a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 12 meses anteriores.
(Vanessa Dezem | Valor) UOL Economia
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