Dirceu Barbano, diretor da Anvisa, afirma que o parecer que pede a proibição dos remédios emagrecedores ainda pode ser revisto.
"Algumas entidades médicas dizem que a única alternativa terapêutica de uma faixa de pacientes são essas drogas. Não queremos deixar ninguém sem tratamento."
Segundo Barbano, a Anvisa ainda não tem essas informações. "Se isso for comprovado com dados consistentes, podemos rever o parecer. A audiência pública é justamente para discutir isso."
A decisão deve ser tomada no dia 1º de março pela cúpula da agência, que hoje tem só três diretores -normalmente, são cinco, mas dois cargos estão vagos e dependem da indicação da presidente Dilma Rousseff.
Segundo Barbano, os riscos dos medicamentos são muito maiores do que os benefícios. Ele diz que é preciso encontrar outras alternativas para tratar a obesidade sem o uso de anorexígenos.
O diretor da agência não acredita que o cancelamento do registro dessas drogas cause um crescimento no número de cirurgias bariátricas.
"Os médicos podem encontrar outras alternativas de tratamento, como dieta, exercícios físicos e tratamentos de comorbidades."
O Ministério da Saúde diz que tem feito esforços para prevenir a obesidade, como estímulo a alimentação saudável e exercícios. De folha.com
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