Segundo o presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo,o senhor Walter de Almeida Guilherme, o deputado eleito "Palhaço"Tiririca fez um ditado tirado da página 52 do livro "Justiça Eleitoral, uma retrospectiva".
Tiririca teve que escrever: "A promulgação do Código Eleitoral, em fevereiro de 1932, trazendo como grandes novidades a criação da Justiça Eleitoral".
O deputado eleito,Tiririca, também foi obrigado a ler o título e subtítulo de duas reportagens, uma sobre o filme de Ayrton Sennae outra sobre o Procon. Tiririca fez uma interpretação do que leu e escreveu.
O deputado eleito se recusou a fazer uma perícia do documento que apresentou ao registrar a candidatura para provar que era alfabetizado.
O presidente do tribunal lembrou:"ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo.
O deputado Palhaço e comediante será diplomado,disse Guilherme, qualquer que seja o resultado.
"Não se constatou nada que pudesse indeferir o registro de sua candidatura. Por isso, o seu registro foi considerado legítimo", afirmou a autoridade.Estão sendo ouvidas quatro testemunhas, duas de defesa e duas de acusação nesta tarde de quinta.
Quem vai decidir sobre o teste é juiz Aloízio Silveira, que esta cuidando do caso do "palhaço".
Campeão de votos nestas eleições, Tiririca chegou por volta das 9h junto com seu advogado e não falou com a imprensa.
Ele saiu depois das 12h e voltou cerca de duas horas depois.Tiririca foi acusado pelo Ministério Público de entregar à Justiça Eleitoral declarações falsas sobre sua alfabetização e seus bens.Ele foi denunciado.
A denúncia levou à abertura de uma ação,sob a acusação da prática de falsidade ideológica, eleito no dia 3 de outubro,com 1,3 milhão de votos,o recorde deste ano para as vagas da Câmara dos Deputados.
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