O Ministério da Saúde vai aplicar R$ 76 milhões em políticas de incentivo para transplantes de órgãos no país. O pacote, que deverá ser anunciado hoje, inclui o treinamento de funcionários de hospitais para comunicar o diagnóstico de morte cerebral para familiares. "A forma como a notícia é dada exerce um papel fundamental na decisão da família", avalia o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame.
A recusa de familiares em autorizar a doação de órgãos do paciente com morte cerebral é uma dificuldade histórica enfrentada na área de transplantes no Brasil. No primeiro semestre deste ano, dos 3.421 potenciais doadores identificados por equipes médicas, 809 não tiveram seus órgãos extraídos por recusa de parentes, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). "Ainda é a principal causa de não realização do transplante no Brasil", afirma o presidente da associação, Ben-Hur Ferraz Neto.
O treinamento será feito em salas especiais para simular o ambiente onde a notícia é geralmente dada. Para Ferraz Neto, os cursos são bem-vindos, mas precisam ser acompanhados de outras ações. "É importante capacitar, mas é necessário também investir na profissionalização das equipes que fazem o comunicado para família. Em número significativo dos centros, a conversa com familiares é feita por voluntários", informa.
O pacote lançado pelo ministério prevê investimento de R$ 10 milhões em capacitações. A previsão é de que sejam treinados 1,2 mil profissionais em cursos que vão da avaliação do doador e o diagnóstico da morte cerebral até a retirada dos órgãos que serão usados no transplante. Para Beltrame, os cursos serão uma importante ferramenta para ajudar a reduzir a desigualdade do sistema de transplante do país. "Temos Estados com índice de doadores equivalente ao do primeiro mundo. Em compensação, há locais onde o número ainda está abaixo do que seria considerado adequado."
O índice brasileiro de doadores é de 10,06 por milhão de habitantes (PMP). Em São Paulo, Estado campeão do ranking, o número é de 22,7 PMP. Já Amazonas e Rondônia têm índice zero, ou seja, não há o registro de nenhum doador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A recusa de familiares em autorizar a doação de órgãos do paciente com morte cerebral é uma dificuldade histórica enfrentada na área de transplantes no Brasil. No primeiro semestre deste ano, dos 3.421 potenciais doadores identificados por equipes médicas, 809 não tiveram seus órgãos extraídos por recusa de parentes, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). "Ainda é a principal causa de não realização do transplante no Brasil", afirma o presidente da associação, Ben-Hur Ferraz Neto.
O treinamento será feito em salas especiais para simular o ambiente onde a notícia é geralmente dada. Para Ferraz Neto, os cursos são bem-vindos, mas precisam ser acompanhados de outras ações. "É importante capacitar, mas é necessário também investir na profissionalização das equipes que fazem o comunicado para família. Em número significativo dos centros, a conversa com familiares é feita por voluntários", informa.
O pacote lançado pelo ministério prevê investimento de R$ 10 milhões em capacitações. A previsão é de que sejam treinados 1,2 mil profissionais em cursos que vão da avaliação do doador e o diagnóstico da morte cerebral até a retirada dos órgãos que serão usados no transplante. Para Beltrame, os cursos serão uma importante ferramenta para ajudar a reduzir a desigualdade do sistema de transplante do país. "Temos Estados com índice de doadores equivalente ao do primeiro mundo. Em compensação, há locais onde o número ainda está abaixo do que seria considerado adequado."
O índice brasileiro de doadores é de 10,06 por milhão de habitantes (PMP). Em São Paulo, Estado campeão do ranking, o número é de 22,7 PMP. Já Amazonas e Rondônia têm índice zero, ou seja, não há o registro de nenhum doador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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