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domingo, 25 de janeiro de 2015

Como um inseto prejudicou o desenvolvimento de um continente

A distribuição geográfica das moscas tsé-tsé limita-se ao continente africano e a doença do sono ainda não foi erradicada (Reprodução/Corbis)
ÁFRICA
Um novo estudo de Marcella Alsan da Universidade de Stanford culpa a mosca tsé-tsé pela baixa densidade demográfica no território africano25 de janeiro, 2015

Os historiadores da área de economia alegam que a baixa densidade demográfica da África influenciou seu desenvolvimento. Segundo essa teoria, os governantes esforçavam-se para controlar as populações dispersas. Por sua vez, os governos incompetentes inibiam o crescimento devido à precariedade dos direitos de propriedade e à péssima infraestrutura.

Mas por que o território africano tão vasto no período pré-colonial tinha uma população tão escassa? Um novo estudo de Marcella Alsan da Universidade de Stanford culpa a mosca tsé-tsé pela baixadensidade demográfica. Esses insetos hematófagos, assim como os mosquitos que transmitem a malária, alimentam-se do sangue de pessoas e animais e são vetores do parasita tripanossomo, que causa a doença do sono. Em animais domésticos sua mordida é fatal. De acordo com o estudo, as moscas tsé-tsé dificultaram o desenvolvimento da agricultura na África.

A distribuição geográfica das moscas tsé-tsé limita-se ao continente africano e a doença do sono ainda não foi erradicada. Em razão de políticas governamentais medíocres, aliadas ao colonialismo, as economias em áreas infestadas pelas moscas tsé-tsé têm lutado para progredir.  Fontes: The Economist-In the ointment

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