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domingo, 18 de janeiro de 2015

Brasileiro achava que nunca seria fuzilado, afirma jornal

do BOL, em São Paulo/Beawiharta/REUTERS
Marco Archer Cardoso Moreira em cela na Indonésia após ser condenado por tráfico de drogas.

Em entrevista concedida a Folha de S.Paulo na última terça-feira (13), o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira demonstrou que achava que não seria morto na Indonésia. Preso há 11 anos desde que tentou entrar no país em 2003 com 13,4 kg de cocaína nos tubos de sua asa delta no aeroporto de Jacarta, o brasileiro foi condenado à morte e executado neste sábado (18).

De acordo com Ricardo Gallo, da Folha de S.Paulo, Archer fez planos para o futuro durante a entrevista ao jornal. "Olha só: quando eu sair daqui, vou até São Paulo e a gente se encontra", disse o traficante preso.

Ainda segundo o jornal, Archer também mencionou planos de voltar ao Rio de Janeiro para rever amigos e a tia Maria de Lourdes, única familiar com quem teve contato após a morte da mãe em 2010. Archer também já havia perdido o pai e não tinha esposa nem filhos.

O traficante brasileiro executado vivia bem na prisão, afirma Ricardo Gallo. "Além de não pensar na morte, outra característica de Marco Archer Cardoso Moreira era o bom humor colegial, incompatível com sua situação. Contava piadas, dizia fazer brincadeiras com os guardas e se vangloriava do churrasco preparado para o diretor do presídio. O otimismo contrastava com a realidade", relatou.

"Marco era usuário de metanfetamina cristal, droga conhecida na Indonésia como shabu-shabu". Na prisão perdeu quase todos os dentes por falta de tratamento e estava nitidamente envelhecido. Recentemente, o brasileiro havia relatado arrependimento e disposição para ensinar jovens sobre os efeitos nocivos das drogas".
Marco Archer Cardoso Moreira foi executado às 15h30 do horário de Brasília. (Com informações da Folha de S. Paulo)

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