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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

PMDB mineiro aguarda ser recompensado com vaga no ministério de Dilma


Depois de desistir, no ano passado, da candidatura do deputado federal Leonardo Quintão (PT) à Prefeitura de Belo Horizonte para firmar coligação com o PT, indicando o vice na chapa de Patrus Ananias, o PMDB mineiro tem expectativa de indicar nome para um ministério de Dilma Rousseff (PT). O partido considera que a sua representação na Câmara Municipal de Belo Horizonte foi prejudicada por não ter encabeçado uma chapa majoritária, o que, em tese, aumentaria a sua visibilidade e atrairia mais votos de legenda. Em 2008, o PMDB conquistou quatro cadeiras na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Quatro anos depois, quando os dois partidos também se coligaram para a eleição proporcional, apenas um vereador. O PT elegeu seis.
Entre os peemedebistas mineiros, os mais cotados para ocupar um ministério são Leonardo Quintão e o presidente estadual, Antônio Andrade. As negociações estão em curso e há preocupação no fortalecimento da legenda em Minas, segundo maior colégio eleitoral, onde Dilma precisará de palanques estruturados em sua campanha à reeleição. “Tudo vai depender da presidente e, se vamos ter ministério, qual caberá ao PMDB de Minas”, afirma Andrade. “Os nomes, que estão em negociação, dependerão muito do perfil do ministério”, reitera, cauteloso, nas declarações.

Para o presidente da legenda, “se o PMDB cometeu algum erro, foi não ter tido candidatura para a PBH”. Ele afirma que no ano que vem a legenda pretende ter chapa própria para concorrer ao governo de Minas. O senador Clésio Andrade, que se filiou ao PMDB no ano passado, é nome já colocado para a disputa. Como Fernando Pimentel (PT), ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, também é candidato ao Palácio Tiradentes, a estratégia dos dois partidos, aliados no plano nacional e que estão na oposição ao governo do estado em Minas, seria de tentar empurrar para o segundo turno a disputa contra o grupo político do senador Aécio Neves (PSDB). Seria uma forma de evitar a polarização e o fim da eleição no primeiro turno, como ocorreu na eleição de BH no ano passado e nos dois últimos pleitos ao governo de Minas. 

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