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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

13 de Fevereiro – Dia do Serviço de Assistência Religiosa do Exército


Sarex
O Dia do Serviço de Assistência Religiosa do Exército (SAREx) reverencia o seu patrono Frei Orlando.

O Patrono do SAREx nasceu em Morada Nova, no interior de Minas Gerais, em 13 de fevereiro de 1913, sendo batizado com o nome de Antônio Álvares da Silva. Iniciou seus estudos no Colégio dos Franciscanos, em Divinópolis (MG) e os concluiu na Holanda, de onde retornou para o Brasil a fim de ser ordenado sacerdote. Nascia, assim, o Frei Orlando.
Em 1937, Frei Orlando foi destacado para o Colégio de Santo Antônio, em São João del-Rei, MG, onde lecionou Português e História. Foi nessa histórica cidade mineira que ele viu a  Segunda Guerra Mundial eclodir e presenciou a preparação do Brasil para tomar parte nesse evento que marcou o século XX.
Quando o Comandante do 11º RI – Regimento de Infantaria, “Regimento Tiradentes”, Coronel Delmiro Pereira de Andrade, já acantonado no Rio de Janeiro, enviou despacho telegráfico ao Comissariado dos Franciscanos em São João del-Rei, solicitando a indicação de um religioso para capelão militar, Frei Orlando apresentou-se como voluntário para integrar a Força Expedicionária Brasileira. Na Itália, ele prestou inúmeros e valiosos serviços às tropas brasileiras, integrando as fileiras do 11º RI.
Às vésperas da Tomada de Monte Castelo, Frei Orlando quis visitar uma das companhias da linha de frente. Perto da cidade de Bombiana, foi vítima de uma fatalidade, um disparo acidental o matou.

O Patrono do SAREx foi enterrado no Cemitério Brasileiro Militar de Pistóia. Em dezembro de 1960, seus restos mortais foram trasladados para o Monumento aos Mortos na Segunda Guerra Mundial, na cidade do Rio de Janeiro.
O Decreto-lei número 8.921, de 28 de janeiro de 1946 instituiu Frei Orlando como Patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército
Muitos religiosos acompanharam os soldados brasileiros nas guerras travadas no século passado. Nos intervalos dos confrontos, sacerdotes e combatentes se reuniam para prestar o culto a Deus. Tudo isso resultava do funcionamento da Repartição Eclesiástica do Exército Imperial, fundada em 24 de dezembro de 1850 e encarregada de proporcionar assistência religiosa às nossas tropas. Os nossos compêndios de História Militar citam os trabalhos realizados por vários capelães militares, especialmente na Guerra da Tríplice Aliança. Com o advento do regime republicano e a separação de Estado e Igreja no Brasil, entretanto, foram abolidos temporariamente os serviços espirituais no meio castrense.
Décadas depois, precisamente no ano de 1944, fase em que o Brasil preparava a Força Expedicionária Brasileira para combater na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, foi restabelecido o serviço de amparo espiritual à tropa. Criava-se, naquela ocasião, o Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas, sendo logo nomeados os primeiros capelães para o Exército, Marinha e Aeronáutica.
Desde então, o Serviço de Assistência Religiosa do Exército vem prestando os mais relevantes serviços ao bem-estar espiritual da Força Terrestre. Compartilhando a fé divina com os militares que professam outras crenças religiosas, os capelães militares têm acompanhado e confortado nossas tropas em todas as situações em que se fazem necessários.
Fonte: Notícias do CMNE / FAB

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