Ações educativas e uma verdadeira operação de limpeza e combate aos escorpiões serão deflagradas nesta quarta-feira, dia 30, a partir das 9 h, nos condomínios residenciais Gabriela e Jubiabá, na zona oeste da cidade, pela Prefeitura de Itabuna. O trabalho será realizado por meio de uma parceria entre as secretarias municipais de Saúde e Infraestrutura e Urbanismo e a Biosanear.
Com prazo até sexta-feira, dia 1º de novembro, ao todo serão duas frentes de trabalho executadas pelo Departamento de Vigilância em Saúde, através do Centro de Controle de Zoonoses e Divisão de Combate às Endemias, com ações de educação ambiental, e pela Superintendência de Serviços Públicos, por meio do Departamento de Limpeza Pública.
Numa primeira fase, as equipes realizarão o trabalho educativo com orientações sobre prevenção de acidentes com escorpiões, enquanto no dia seguinte, acontecerá o combate de fato com a limpeza de lixo e entulhos nas áreas próximas aos blocos residenciais e captura dos aracnídeos terrestres.
Uma das formas mais eficazes de evitar aparecimento de escorpiões é fazendo a limpeza periódica de terrenos, evitando o acúmulo de entulhos, roupas e tecidos velhos, além de vedar portas e sacudir roupas e calçados antes de usá-los. Além disso, afastar camas e berços das paredes e evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, existem quatro principais espécies de escorpiões: Escorpião-amarelo (Tityus serrulatus) – Encontrado em todas as regiões do país. É o que mais preocupa por ser considerado o mais venenoso. Tem reprodução do tipo partenogenética, ou seja, as fêmeas procriam sem precisar que machos as fecundem.
Escorpião-marrom (Tityus bahiensis) – Encontrado na Bahia e algumas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Escorpião-amarelo-do-nordeste (Tityus stigmurus) – Também procriam sem a necessidade de um macho. É a espécie mais comum no Nordeste do Brasil, apresentando alguns registros nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
E Escorpião-preto-da-amazônia (Tityus obscurus) – O principal causador de acidentes e óbitos por picadas de escorpião na região Norte e no estado do Mato Grosso. O Ministério da Saúde não recomenda a utilização de produtos químicos (pesticidas) para o controle de escorpiões.
Esses produtos, além de não possuírem, até o momento, eficácia comprovada para o controle do animal em ambiente urbano, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando o risco de acidentes. Quaisquer denúncias sobre a presença de escorpiões devem ser feitas ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio dos números (73) 98152- 0287 ou (99974-8539).