Ex-presidente lembra que negócio foi autorizado pelo TCU e cutuca críticos: 'péssimo para nossa política externa e nossas instituições'
Foto: Reprodução/Instagram (@jairmessiasbolsonaro)
As especulações de que o caso das joias árabes possam ter vinculação com a venda da refinaria Landulpho Alves para o Fundo Mubadala geraram uma resposta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais. A desestatização do ativo da Petrobrás situado na localidade baiana de Mataripe ocorreu em 2021, durante a gestão do político do PL, que destaca relatório favorável do Tribunal de Contas da União.
“A direção petista da Petrobrás desconfia, sem um mínimo de provas, do TCU e Rei árabe. Isso é péssimo para nossa política externa e nossas instituições”, cutuca Bolsonaro, no Twitter. O ex-gestor cita ainda uma dívida na petrolífera de R$ 900 bilhões durante gestões petistas e relembra o lucro de quase R$ 900 bilhões.
A atual Mataripe foi vendida em novembro de 2021 para o fundo soberano Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos. É gerida pela subsidiária Acelen. As joias de diamantes retidas pela Receita Federal em outubro de 2021 foram presentes ofertados pelo governo da Arábia Saudita. Um segundo estojo foi incorporado ao acervo pessoal de Bolsonaro, que admite devolver os objetos.
– A direção petista da Petrobrás desconfia, sem um mínimo de provas, do TCU e Rei árabe. Isso é péssimo para nossa política externa e nossas instituições.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 14, 2023