por Cláudia Cardozo / Lucas Arraz
Desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) eleitos para a mesa diretora da corte recebem até R$ 10 mil de aumento nos vencimentos mensais para ocupar os cargos na Corregedoria de Justiça, Corregedoria das Comarcas do Interior, 1ª e 2ª vice-presidências. O magistrado eleito para a presidência do TJ-BA, por sua vez, tem um bônus maior, que ultrapassa a faixa dos R$ 14 mil reais por mês.
É o que deve receber o desembargador Lourival Trindade ao assumir a presidência do tribunal no próximo ano. O juiz foi eleito nesta quarta-feira (4) e reconheceu, em discurso, que o Judiciário tem bons salários e por isso precisa garantir um bom acesso à Justiça para a população (veja aqui). O bônus aos eleitos para a direção da Corte baiana é dado a título de “vantagem eventual”, por isso, não sofre com deduções de imposto e podem ajudar o salário do desembargador a ultrapassar o teto constitucional, que é de R$ 39,2 mil por mês.
Antes de ser afastado no âmbito da operação da Polícia Federal que apura um esquema de venda de sentenças na corte, o presidente do TJ-BA eleito para esse biênio, Gesivaldo Britto, obteve R$ 105.100,14 de rendimentos em outubro. Do valor, R$ 14.184,88 foram pagos pela posição que o desembargador ocupava antes de ser afastado.
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