O secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, disse nesta quinta- feira (21), que o governo federal vai chegar a uma “solução intermediária” sobre a extensão do auxílio emergencial de R$ 600. A solução seria reduzir o valor para a mesma quantia paga aos beneficiários do Bolsa Família, cujo benefício médio foi de R$ 191,86 em março.
O auxílio é pago aos trabalhadores informais e pessoas de baixa renda prejudicados pelos impactos da pandemia de covid-19 na economia. Quem tem direito precisa estar inscrito do cadastro social do governo e no Bolsa Família, ou fazer o pedido pelos canais de atendimento da Caixa Econômica Federal.
O pagamento está previsto para ser efetuado em 3 parcelas, por 3 meses (abril, maio e junho). A equipe econômica tem sido pressionada para que o benefício seja prorrogado, dada a imprevisibilidade sobre o fim da pandemia de covid-19.
O secretário Waldery Rodrigues disse que a pasta chegará a uma “solução intermediária”, mas “não com o mesmo perfil de hoje”, afirmou. O ministro Paulo Guedes (Economia) já disse que o valor pode cair para R$ 200.
“Chegaremos a uma solução intermediária, não com o mesmo perfil de hoje. E uma possibilidade, o referencial [de valor do auxílio emergencial], é exatamente o valor trazido pelo Bolsa Família”, declarou Waldery Rodrigues.
O auxílio emergencial tem custado próximo de R$ 151,5 bilhões em 3 meses. Quando foi aprovado, a projeção inicial era de que o governo teria despesas de R$ 98,2 bilhões no período.