Explosão deixou um morto e 10 feridos; vítima fatal é apontada como responsável por armazenar fogos de artifício de forma clandestina
Caroline Vale

Entre os feridos está Elaine Cristina Mariano, levada ao Hospital Nipo-Brasileiro. Vizinha da casa que explodiu e sem qualquer relação com os investigados, ela preparava o jantar para o filho de 7 anos quando foi surpreendida pela explosão e arremessada com a força do impacto.
Com escoriações e fora de perigo, ela definiu em poucas palavras o episódio: "eu renasci no dia 13 de novembro", disse no hospital, em entrevista ao SBT. A moradora ainda relatou que os vizinhos recém-chegados (moradores da casa que explodiu) estavam no local havia cerca de dois meses, mas praticamente não eram vistos.
Casas do quarteirão foram destruídas pela explosão. Ao todo, 21 imóveis foram interditados preventivamente pela Defesa Civil, que identificou risco iminente de desabamento na área. Moradores foram orientados a buscar abrigo com familiares e conhecidos até que o local seja considerado seguro.
“Já teve casa saqueada aqui”
A explosão também afetou quem não estava diretamente na linha de impacto. Dona Irene, que é sogra de Elaine, disse que precisaria ficar na frente da casa do filho e da nora para evitar saques à residência vazia.
Ela contou que casas atingidas já foram invadidas por criminosos. "Já teve casa saqueada aqui. Então temos que ficar até tirar todos os pertences", disse.
A Polícia Militar identificou o homem morto como Adir de Oliveira Mariano, de 46 anos. Ele vivia na residência com a esposa e é apontado como o principal investigado pelo incidente. Mais no sbtnews
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