A Polícia Federal mira bancários e suspeita de fraude envolvendo atletas e treinadores

O caso ganhou força em agosto, quando a advogada Joana Costa Prado Oliveira foi acusada por atletas e dirigentes de desviar cerca de R$ 7 milhões. Ela já havia sido alvo de buscas na 2ª fase da operação, em janeiro, e foi suspensa pela OAB-RJ no fim de setembro.
Nesta nova etapa, os mandados de busca e apreensão têm como alvo funcionários e ex-funcionárias da Caixa Econômica Federal, suspeitos de facilitar o acesso irregular aos valores. Agentes foram a endereços de três bancários no Rio de Janeiro e também a uma agência da Caixa no Centro.
Segundo a PF, benefícios de vários atletas foram movimentados sem autorização. Entre os citados estão:Cueva - João Rojas - Ramires - Raniel - Titi. Também há suspeitas de fraude envolvendo Felipão, Falcão, Gabriel Jesus e Obina.
A investigação aponta que Joana utilizava contatos dentro da Caixa para viabilizar saques irregulares. Os crimes investigados são falsificação de documento público, estelionato e associação criminosa.
Como tudo começou
A operação teve início após um banco privado denunciar uma possível fraude. Segundo a PF, documentos falsos teriam sido usados para abrir uma conta em nome do jogador Paolo Guerrero, que acabou sendo usada para desviar R$ 2,2 milhões do FGTS.
O nome de Joana surgiu após acusação do técnico Oswaldo de Oliveira, que afirmou ter perdido mais de 3 milhões em valores de FGTS e ações trabalhistas que, segundo ele, não foram repassados.
As apurações mostram que o prejuízo total pode chegar a R$ 7,7 milhões, entre 2022 e 2024.
O que diz a defesa da advogada
A defesa de Joana negou todas as acusações e afirmou que já recorreu da decisão que suspendeu sua inscrição na OAB. Disse ainda que os processos disciplinares tramitam sob sigilo e que a suspensão é “arbitrária”.
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