Autoridades afirmam que trabalhadores entraram na área mesmo após proibição devido ao risco de deslizamentos
por Pedro Lucas Cavalcante - Fonte: Blog do Valente

Segundo o ministro, “foram resgatados 32 corpos”, e as operações de busca continuam. A tragédia ocorreu depois que uma ponte que marca a entrada da área de mineração desabou enquanto os trabalhadores atravessavam o local. A região estava interditada por causa das fortes chuvas e do risco elevado de deslizamentos.
As autoridades afirmam que garimpeiros irregulares forçaram a entrada na pedreira, mesmo após o aviso oficial de suspensão das atividades. Um relatório do Saemape, órgão governamental que presta assistência técnica e financeira às cooperativas de mineração, aponta que houve um movimento de pânico provocado pela presença de militares na área. No tumulto, os garimpeiros caíram e se amontoaram, o que aumentou o número de feridos e mortos.
Arthit Kabulo, coordenador regional da Comissão Nacional de Direitos Humanos, informou à AFP que mais de 10 mil garimpeiros trabalhavam em Kalando antes da interdição anunciada no domingo.
A República Democrática do Congo é responsável por mais de 70% da produção mundial de cobalto, metal essencial para baterias utilizadas em celulares, computadores e veículos elétricos. Embora grandes minas industriais concentrem a maior parte dessa produção, estima-se que mais de 200 mil pessoas atuem em extrações ilegais, muitas vezes em condições precárias e sem segurança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário