Proposta pode ir à pauta após julgamento no STF
Foto: Carlos Moura/Agência Senado

“Os líderes estão cobrando, estamos avaliando, vamos conversar mais. [...] Aumentou o número de líderes pedindo”, afirmou Motta, admitindo a mudança de posição. A pressão ganhou força com a participação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que esteve em Brasília para encontros com integrantes do centrão. Seu partido passou a apoiar abertamente a medida.
Ainda sem texto final, o projeto divide deputados: parte defende a anistia apenas os condenados pelos atos golpistas de 8 de Janeiro, enquanto outra ala quer estender a Bolsonaro, que está sendo julgado pela trama golpista. A movimentação é criticada por juristas e parlamentares como tentativa de constranger o Supremo e esvaziar a responsabilização dos responsáveis por ataques ao regime democrático.
O deputado Lindbergh Farias (PT) classificou a proposta como inconstitucional e uma afronta ao Estado de Direito. Para ele, trata-se de manobra para blindar políticos e militantes que atentaram contra a democracia.
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