Alto comissário de Direitos Humanos da ONU alerta que ocupação militar viola decisão da Corte Internacional e intensifica crise humanitária
Vicklin Moraes - SBT
Palestinos se reúnem em busca de restos de ajuda humanitária | REUTERS/Stringer

Segundo Türk, o plano israelense "vai contra a decisão da Corte Internacional de Justiça, que determina que Israel deve encerrar sua ocupação o mais rápido possível, respeitar a solução acordada de dois Estados e garantir o direito dos palestinos à autodeterminação".
"Em vez de intensificar esta guerra, o governo israelense deveria concentrar todos os seus esforços em salvar as vidas dos civis em Gaza, permitindo o fluxo total e irrestrito de ajuda humanitária", declarou o alto comissário.
Benjamin Netanyahu já havia afirmado, em maio, que Israel controlaria toda a Faixa de Gaza. Nos próximos dias, o premiê deve reunir seu gabinete para definir os próximos passos na guerra, que já dura 22 meses e deixou cerca de 61 mil palestinos mortos. Até o momento, não há qualquer acordo de cessar-fogo à vista.
Enquanto isso, a crise humanitária no enclave se agrava. Mais de 100 pessoas morreram de fome no último mês, incluindo crianças. A situação gerou críticas de países aliados, que assinaram um documento manifestando o desejo de reconhecer o Estado da Palestina antes da Assembleia Geral da ONU, marcada para setembro.
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