Por Redação
Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

A refinaria foi alvo de investigações da Operação Lava Jato, que apurou possíveis irregularidades na transação conduzida pela estatal brasileira.
Embora tenha reconhecido a existência de documentos que indicam a participação de Gabrielli nas negociações, Nunes Marques considerou que não há provas que demonstrem o envolvimento direto do ex-presidente na definição de um preço excessivo para a compra da refinaria.
A carta de intenções que formalizou o interesse na aquisição foi assinada por Nestor Cerveró, então diretor internacional da Petrobras.
Em 2014, o TCU responsabilizou Gabrielli administrativamente pela condução do negócio, determinando o bloqueio de seus bens e incluindo seu nome entre os dirigentes que deveriam ressarcir os cofres públicos. Três anos depois, em 2017, ele foi condenado ao pagamento de multa no valor de R$ 10 milhões.
Esta é a segunda decisão favorável a Gabrielli no STF. Em 2024, o ministro Nunes Marques já havia anulado outra condenação anterior relacionada à sua gestão na Petrobras.
Natural de Salvador, José Sérgio Gabrielli presidiu a estatal entre 2005 e 2012, durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT).
Nenhum comentário:
Postar um comentário