"Eu estava extremamente fragilizada", declarou a cantora
Vitor Silva * bahia.ba/entretenimento
Foto: Jailton Suzart/bahia.ba

“Essa doença mudou a minha visão sobre a morte. Hoje, ela não me tira o sono. Cuido de mim para ter uma vida longa, até o momento em que Deus decidir. Conversei muito com Ele e não tenho mais aquela angústia. A doença, de fato, humaniza a morte. Ela nos aproxima da finitude e nos faz desconstruir muitos conceitos”, explicou. Ela também compartilhou que passou por uma Experiência de Quase Morte (EQM).
“Quando desenvolvi septicemia durante a quimioterapia, esse foi um ponto de virada para mim. Fui ressuscitada pelos médicos e voltei à vida”, relembrou, emocionada, ao falar sobre o apoio fundamental do pai, Gilberto Gil, em um momento tão difícil e delicado.
“Eu estava extremamente fragilizada, e ele me dizia: ‘se conecte com a natureza, a vida tem um fim, a finitude…’. Ele falou muitas coisas que, naquele momento, eu não conseguia entender. Mas de forma poética, humana e afetiva, ele me orientou a aceitar a morte, a possibilidade de que a minha hora pudesse chegar. Claro que fiquei apavorada, mas aquelas noites difíceis na UTI me fizeram me conectar com uma energia diferente. Só morremos porque, antes, vivemos”, completou Preta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário