Sob intensa pressão de bolsonaristas, o presidente da Câmara fez o aceno por meio de uma publicação na plataforma X
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Sob intensa pressão de bolsonaristas, Motta fez o aceno por meio de uma publicação na plataforma X, antigo Twitter. “Democracia é discutir com o Colégio de Líderes as pautas que devem avançar. Em uma democracia, ninguém tem o direito de decidir nada sozinho. É preciso também ter responsabilidade com o cargo que ocupamos, pensando no que cada pauta significa para as instituições e para toda a população brasileira”, afirmou.
É a primeira de Motta que ele se manifesta publicamente sobre o tema após o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), protocolar um requerimento de urgência do projeto na segunda-feira (14).
O teste obteve apoio de 264 deputados, dos quais 55% são de partidos com ministérios e 61% são filiados a siglas da base governista (contemplados com outros cargos de segundo escalão, mas não com ministérios). Era necessária a adesão de 257 deputados para que a proposta pudesse tramitar.
Com a declaração, segundo o jornal Folha de S. Paulo, o presidente da Casa divide a responsabilidade com os líderes de pautar ou não o projeto. Essa semana, no entanto, é de esvaziamento na Câmara, com feriado e líderes viajando, o que garante tempo para uma eventual saída negociada de Motta com o STF. A próxima reunião de líderes deve ser no dia 24 de abril.
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