De acordo com a Polícia Civil, a jovem poderá cumprir um período de até três anos de internação pelo ato infracional análogo ao crime de homicídio triplamente qualificado.

Em razão da gravidade do crime, a jovem foi internada e responderá por ato infracional análogo ao homicídio triplamente qualificado.
O crime ocorreu no dia 19 de março deste ano. Segundo relatos da polícia, a adolescente teria aquecido um litro de óleo até atingir alta temperatura e, em seguida, despejado o líquido fervente no ouvido do tio adormecido. A jovem morava na mesma residência que a vítima, junto com a mãe e a avó. “Ele não concordava com companhias de pessoas, a seu juízo, de má índole”, explicou o delegado responsável pelo caso, Domênico Christus Doehler Rocha ao G1.
A vítima recebeu atendimento inicial no Hospital Estadual Centro Norte Goiano (HCN). No entanto, devido à gravidade dos ferimentos, foi transferida para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Apesar dos esforços da equipe médica, ele não resistiu às queimaduras severas e faleceu no dia 28 de março.
No último sábado (29), a adolescente foi oficialmente apreendida e encaminhada para uma unidade de internação. Durante a investigação, os agentes também apreenderam o celular da jovem e de uma terceira pessoa, que pode ter envolvimento no crime. As autoridades seguem analisando os dispositivos para esclarecer a participação de possíveis cúmplices.
De acordo com a Polícia Civil, a jovem poderá cumprir um período de até três anos de internação pelo ato infracional análogo ao crime de homicídio triplamente qualificado. A qualificação inclui motivo fútil, uso de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Até o momento, a defesa da adolescente não se manifestou publicamente sobre o caso.
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