Foto: Reprodução/ESPN 4

O confronto, disputado na última quinta-feira (10), no Estádio Monumental de Santiago, foi interrompido no segundo tempo, ainda com o placar de 0 a 0, após o rompimento da barreira de proteção e a entrada de torcedores chilenos no gramado.
Minutos antes da invasão, objetos foram arremessados das arquibancadas. O atacante Deyverson, do Fortaleza, que estava no banco de reservas, chegou a entregar alguns dos itens à arbitragem. A sequência de episódios culminou na decisão de cancelar a partida por questões de segurança. Relembre a confusão:
Segundo informações da ESPN, a tensão foi agravada por uma tragédia do lado de fora do estádio, onde dois torcedores do Colo-Colo, de 13 e 18 anos, morreram atropelados por uma viatura da polícia.
A Conmebol abriu investigação sobre o caso e impôs sanções preventivas ao Colo-Colo, determinando que o clube atue sem público como mandante nas próximas rodadas da Libertadores. Além disso, o time só poderá contar com 70 membros na delegação, 20 dirigentes da Federação Chilena e 12 gandulas em campo.
Ainda não há definição sobre a continuidade ou possível remarcação da partida. A Conmebol informou que levará o caso ao seu órgão disciplinar para avaliar os próximos passos. Paralelamente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o presidente da Fifa, Gianni Infantino, demonstraram apoio à solicitação para que o Fortaleza seja declarado vencedor do confronto.
Veja abaixo a nota oficial da ANFP:
"A Associação Nacional de Futebol Profissional lamenta o falecimento de dois torcedores nas imediações do Estádio Monumental antes do início da partida entre Colo Colo e Fortaleza pela Copa Libertadores.
Ao mesmo tempo, a ANFP manifesta seu mais categórico repúdio e condena qualquer ato de violência, no contexto do futebol, tanto dentro quanto fora de campo.
A atual crise de segurança exige com urgência o trabalho e esforço de todos. Por isso, solicitamos às autoridades que convoquem todos os atores para a implementação das medidas administrativas e, ao mesmo tempo, que acelerem as medidas legislativas que permitam enfrentar esse problema de forma eficaz.
Este é o momento para que o Registro Nacional de Torcedores se torne lei da República. Não podemos esperar mais.
A violência não pode vencer o esporte. É tarefa de todos fazer com que nossos espetáculos esportivos sejam para a família."
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