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quarta-feira, 9 de abril de 2025

Empresa planeja trazer de volta a vida outros animais extintos além do lobo-terrível

A Colossal Biosciences, empresa de biotecnologia, afirma ter recriado uma espécie de lobos extinta há cerca de 12 mil anos e agora está empenhada em “desextinguir” outros animais que já habitaram o planeta.
Foto: Instagram/Colossal Biosciences/McGill Library/Unsplash
Além dos lobos pré-históricos, a startup norte-americana tem como objetivo reverter a extinção de espécies como o mamute-lanoso, o tilacino (conhecido como tigre-da-Tasmânia) e o dodô. Para isso, os cientistas utilizam DNA antigo, técnicas de clonagem e edição genética para modificar o genoma de animais ainda existentes.  Fonte: CNN

Mamute-lanoso
A espécie de mamute que a Colossal pretende trazer de volta viveu na Era Glacial e possui como parente mais próximo o elefante asiático. Esses mamutes foram extintos há cerca de 4 mil anos. Segundo a empresa, esse será o principal caso em seu projeto de reversão da extinção. A Colossal acredita que o retorno do mamute pode ajudar no desenvolvimento de novas ferramentas para preservar elefantes modernos, entender como os animais se adaptam ao frio, e avançar nas técnicas de edição multiplex do genoma, que permite alterar vários genes ao mesmo tempo.
“Quando os perdemos [os mamute], perdemos os serviços ecossistêmicos que eles forneciam. Ao trazê-los de volta, poderíamos ajudar a restaurar um mundo desequilibrado por nós, humanos. Temos uma chance agora de começar a reverter a maré de destruição e nos colocar em direção a um mundo renovado e regenerativo”, afirmou o Ph.D. Kenneth J. Lacovara, integrante do conselho consultivo da Colossal. A empresa foi fundada em setembro de 2021 por Ben Lamm, empreendedor em série, e George Church, geneticista da Universidade Harvard, e já arrecadou cerca de R$ 2,5 bilhões. A previsão é que os primeiros bezerros de mamute-lanoso nasçam até 2028.

Tigre-da-Tasmânia
A Colossal também tem planos de reviver o tilacino, ou tigre-da-Tasmânia. O último exemplar selvagem foi morto entre 1910 e 1920, e o último em cativeiro morreu em 1936, dois meses após a Austrália declarar a espécie protegida. A empresa acredita que a extinção do tilacino causou desequilíbrios ecológicos, já que era um predador de topo de cadeia alimentar. Para trazê-lo de volta, os cientistas pretendem usar embriões e espécimes juvenis preservados em álcool e outros fluidos estabilizadores.

Dodôs
Os dodôs, aves que viviam nas ilhas Maurício, foram extintos principalmente após a chegada dos colonizadores holandeses e a introdução de animais como ratos, porcos e macacos, que consumiam seus ovos. Embora existam relatos de avistamentos até 2003, pesquisadores como David Roberts e Andrew Solow acreditam que o último dodô desapareceu por volta de 1690. A Colossal atua em parceria com a ONG Mauritian Wildlife Foundation para restaurar o habitat da espécie, trazê-la de volta à vida e apoiar programas de reintrodução na natureza.

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