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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Brasil registra queda no número de matrículas em 2024 e segue distante das metas educacionais

Foto: Reprodução
O número de alunos matriculados nas redes pública e privada do Brasil caiu em 2024, conforme dados recentes do Ministério da Educação. O país conta atualmente com 47 milhões de estudantes, somando o ensino regular e integral — um número inferior ao registrado em 2023.  *Com informações do Jornal Nacional

Apesar da retração geral, houve um avanço no número de matrículas em escolas de tempo integral. Neste ano, cerca de 20% dos estudantes passaram mais de sete horas por dia na escola. No entanto, o percentual ainda está abaixo da meta estabelecida para a rede pública, que previa 25% dos alunos em tempo integral até 2024, conforme o Plano Nacional de Educação (PNE).

A Educação de Jovens e Adultos (EJA), voltada a quem não concluiu o ensino fundamental ou médio na idade adequada, também apresentou queda. O número de matrículas, que vem diminuindo desde 2018, ficou em pouco mais de 2 milhões em 2024.

Na educação infantil, o cenário é semelhante. As matrículas em creches aumentaram 1,5%, mas ainda estão distantes da meta nacional, que busca garantir o acesso de metade das crianças de até três anos — o que representa cerca de 5 milhões de crianças.

Para o diretor-executivo do movimento Todos Pela Educação, Olavo Nogueira Filho, é fundamental que os governos em todas as esferas priorizem o setor educacional.

“É importante entender que, para que os governos municipais consigam avançar com mais força, é preciso investimento e é preciso muito apoio por parte dos próprios estados onde esses municípios estão e por parte do governo federal”, destacou.

O ministro da Educação, Camilo Santana, reconheceu o atraso no cumprimento das metas do PNE, mas afirmou que o governo federal está comprometido em alcançar os objetivos.

“Claro que o Brasil precisa ir mais rápido, precisa avançar mais rápido, mas a nossa meta, que estipulamos aqui no ministério, é chegar até 2026 cumprindo a meta do PNE, que era para ter sido até 2024”, afirmou.

Os dados reforçam a necessidade de um esforço conjunto entre municípios, estados e União para retomar o ritmo de crescimento e garantir o direito à educação de qualidade para todos os brasileiros. 

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