Renata Dias
É só um bastão, que mais parece um canudinho como outro qualquer, mas consegue identificar qualquer bebida adulterada. A invenção é de pesquisadores do Canadá, agora aguarda a aprovação da agência sanitária para ser comercializado. do SóNotíciaBoa
Foto: Global News

Os pesquisadores batizaram o canudinho de Spikeless. É usá-lo para mexer a bebida e, em 30 segundos, identifica drogas comuns – GHB, ácido gama-hidroxibutírico e cetamina, por exemplo.
Esses químicos (GHB, ou ácido gama-hidroxibutírico, e cetamina) não têm cor, cheiro nem sabor, daí a dificuldade em detectá-los a olho nu. Essas drogas são aplicadas em bebidas para dar golpes e sedar as vítimas.
Antecipando problemas
Samin Yousefi, estudante de mestrado em engenharia química e biológica da UBC e coinventor do dispositivo, explicou sobre a praticidade do bastão. “Em qualquer lugar onde haja um bar — clubes, festas, festivais — há um risco”, disse.
Segundo Yousefi, antes do desenvolvimento do Spikeless, foi tentado todo tipo de dispositivo: copos, porta-copos, canudos e até esmaltes para detectar as drogas.
“Nosso dispositivo é mais discreto do que as alternativas existentes e não contamina a bebida.”
Bioplástico que muda de cor
O Spikeless tem uma ponta de bioplástico revestida com produtos químicos que muda de cor quando detecta drogas em qualquer bebida — alcoólica ou não alcoólica. É uma ferramenta de uso único, mas pode ser usada em qualquer lugar.
A ferramenta ainda precisa da aprovação da agência sanitária de saúde do Canadá, a Health Canada.

Os pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, criaram o bastão que pode identificar a bebida adulterada. De plástico, tem um dispositivo que muda de cor, se verificar um tipo de droga. Foto: Universidade da Colúmbia Britânica
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