Suspeitas aumentaram após revelações de que general Lourena Cid guardava 25 mil dólares para entregar a Bolsonaro
Foto: Isac Nóbrega/PR
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que a quebra do sigilo bancário de Jair Bolsonaro (PL), autorizada na última quarta-feira (17), pode revelar um esquema de caixa dois por trás dos R$ 17 milhões em Pix recebidos pelo ex-presidente a título de doações.
Conforme Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o grande volume de depósitos realizados em curto espaço de tempo levantou a suspeita de que os doadores podem ser “laranjas” usados para lavar dinheiro.
Segundo a coluna, as suspeitas aumentaram mais ainda após as revelações de que o general Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, guardava 25 mil dólares em dinheiro vivo da venda irregular de joias da Presidência e que entregaria o valor a Bolsonaro.
Apesar da avaliação dos ministros do Supremo, o advogado do ex-presidente, Fabio Wajngarten, rechaça a possibilidade de que seja encontrada alguma irregularidade com a quebra do sigilo. Segundo ele, a chance de aparecer algum depósito de origem duvidosa na conta do ex-chefe do Executivo é “zero, zero”. “São depósitos de R$ 2, R$ 20, R$ 200. Raros são os que têm valor maior”, pontuou.
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