O militar enviou o dinheiro para uma conta dele no BB Americas, braço da instituição financeira brasileira no exterior
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência de Jair Bolsonaro (PL), transferiu R$ 367.374,56 para uma conta bancária nos Estados Unidos em 12 de janeiro deste ano, três dias após os atos golpistas em Brasília (DF), onde bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes. O militar enviou o dinheiro para uma conta dele no BB Americas, braço da instituição financeira brasileira no exterior. A transferência teve como referência uma taxa cambial de cerca de R$ 5,20, e a conversão resultou em US$ 70.500.
De acordo com informações publicadas nesta quarta-feira (23) pela coluna de Mônica Bergamo, o documento sobre a transferência de R$ 367 mil feita por Cid foi enviado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas. Parlamentares pediram a quebra de sigilo ao Banco Central, e ao Serviço de Perícias em Contabilidade da PF.
O coronel é investigado no caso das joias dados por governos de outros países, mas que, por lei, devem pertencer ao Estado brasileiro, e não podem ser incorporados a patrimônio pessoal. Policiais federais investigam o esquema e pediram a quebra de sigilos bancário e fiscal de Mauro Cid, de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle. Eles também foram intimados pela PF a prestar depoimento em 31 de agosto.
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