Seleção unificada seria aplicada em 180 cidades brasileiras e aprovados ocupariam posições m diversos setores governamentais, como ministérios e autarquias
Foto: Reprodução
Nesta sexta-feira, 25, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos deu início a discussões com outros órgãos do governo federal a respeito da concepção de um “concurso nacional unificado”.
Caso seja aprovada, a proposta atual prevê que o exame seja conduzido em 180 cidades diferentes. Os candidatos que alcançarem colocação satisfatória teriam a oportunidade de ocupar posições em diversos setores governamentais de alcance federal, englobando ministérios e autarquias.
De acordo com informações advindas do próprio Ministério da Gestão, a intenção subjacente é formular algo semelhante ao atual Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujas pontuações são aceitas por inúmeras faculdades e universidades em todo o território nacional, substituindo os exames de admissão convencionais.
Os detalhes fornecidos pelo governo até o momento não clarificam se a proposta em fase de análise contempla limitações para esse hipotético exame unificado. Isso inclui possíveis restrições para carreiras no âmbito policial, jurídico e nas denominadas “carreiras de Estado”, a exemplo de diplomacia e auditoria da Receita.
Até o presente momento, o governo não forneceu informações quanto a uma possível data limite para deliberar sobre a realização desse concurso unificado.
Conforme afirmou José Celso Cardoso Jr., o secretário de Gestão de Pessoal do ministério, essa empreitada é “inovadora” pelo fato de procurar estabelecer uma concordância e uniformização nos procedimentos e desfechos das seleções, que atualmente são gerenciadas por entidades diversas, cada qual com suas próprias diretrizes específicas para os distintos órgãos federais.
“[…] Com essa estratégia, nós pretendemos atrair pessoas que jamais teriam em outras condições, oportunidade de concorrer a uma vaga no setor público”, diz.
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