‘As leis mandam que acusados de crimes sejam investigados, denunciados e julgados’, argumentou o ministro
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Após bolsonaristas apontarem “perseguição” diante do avanço de investigações e punições por parte do Judiciário – incluindo o Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) -, o ministro Flávio Dino (PSB) rebateu as alegações e afirmou que as medidas tomadas pelas autoridades se tratam de “justiça”.
“No Ministério da Justiça, temos as leis como referência inafastável, para que possamos alcançar segurança jurídica. E as leis mandam que acusados de crimes sejam investigados, denunciados e julgados. Portanto, não se trata de escolhas, e sim de deveres. Esses deveres estão sendo cumpridos, nos limites das nossas atribuições, a fim de que tenhamos sanção e prevenção na medida necessária. Não é ‘perseguição’, é JUSTIÇA. E só com justiça quanto ao passado teremos um futuro melhor”, declarou Dino, neste domingo (20), por meio das redes sociais.
Na ocasião, o ministro fez duras críticas à administração do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a qual, segundo ele, o Brasil “viveu um quadro de anomia, em que o absurdo era naturalizado”, a exemplo de “discursos contra vacinas; armamentismo irresponsável; crimes ambientais; agressões aos Poderes e ao pacto federativo”.
Segundo Flávio Dino, delinear o diagnóstico do país sob Bolsonaro é “essencial” para entender as ações dos últimos meses da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), classificada pelo ministro como “uma reconstrução institucional para recolocar o país nos trilhos da Constituição”.
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