Fábio recebeu as ofensas criminosas enquanto participava da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos
Divulgação: Câmara dos Deputados
Após ser atacado no chat da transmissão oficial da Câmara Legislativa, pelo YouTube, o deputado distrital Fábio Felix (PSol) enviou uma denúncia à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Primeiro distrital da Casa assumidamente gay, ele foi vítima de homofobia em comentários feitos por três usuários, que chegaram a chamar o parlamentar de “gazela” e “queima rosca”.
Fábio recebeu as ofensas criminosas enquanto participava da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos. A denúncia foi enviada ao delegado-geral da PCDF, com prints dos ataques, solicitando “abertura de investigação para identificação dos responsáveis pela possível prática de homofobia”.
A sessão estava sendo transmitida ao vivo no YouTube da Câmara. Quando o deputado começou o seu tempo de fala, os três internautas citados na denúncia escreveram frases homofóbicas no chat. Uma mulher escreveu: “Queima rosca” e “Quer namorar um coronel”.
No ofício enviado à Polícia Civil, o distrital lembra que os comentários “têm nítida intenção de ofender o parlamentar em razão de sua sexualidade, o que pode caracterizar os crimes previstos na Lei nº 7.716/1989 c/c ADO 26, ou, no mínimo, o crime de injúria homofóbica, equiparado ao crime de injúria racial por decisão do Supremo Tribunal Federal (MI 4733)”.
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