Pesquisadores de Stanford desenvolveram uma interface cérebro-computador capaz de ajudar pacientes não verbais a se expressar por meio da voz; veja detalhes do caso
Por Matheus Cabral e Carolina Torres
Foto: Reprodução/Stanford Medicine/Steve Fisch
Um chip cerebral conectado a softwares de inteligência artificial (IA) está ajudando uma paciente com esclerose lateral amiotrófica (ELA) a se comunicar por meio da fala de maneira mais natural e eficiente. Em artigo publicado na revista científica estadunidense Nature na última quarta-feira (23), pesquisadores da Universidade de Stanford apresentam os primeiros resultados do experimento com Pat Bennett. A mulher, de 68 anos, foi diagnosticada com a doença em 2012 e se tornou não verbal porque não consegue mais controlar os músculos relacionados à fala.
Diferente da maioria dos pacientes com ELA, que costumam ser afetados pela doença primeiro nos membros mais periféricos, como braços e pernas, Pat teve atividades relacionadas ao cérebro prejudicadas. Ela consegue se vestir, andar sozinha e digitar, ainda que com dificuldade, mas, apesar de conseguir movimentar seu rosto e vocalizar sons, seu discurso vocal se tornou inteligível. Leia mais no techtudo
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