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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Vigilantes da Ufba paralisam atividades e aulas são suspensas

Vigilantes terceirizados da Ufba paralisaram as atividades nesta quarta-feira (8) e fizeram um protesto na entrada principal do campus do bairro de Ondina, em Salvador, para cobrar repasse de verbas para pagamento de salários. 

Os trabalhadores são vinculados ao Grupo Map, que informou ao G1 que os repasses da universidade estão atrasados há seis meses, desde antes do anúncio do bloqueio de verbas anunciada esse ano pelo governo federal, e que a instituição está devendo R$ 16 milhões à empresa. 

O sócio-administrador do Grupo Map, Sisnando Lima, disse que por conta da situação, os cerca de 400 trabalhadores da empresa que atuam na Ufba já estão de aviso prévio e podem ser demitidos a qualquer momento, caso não haja normalização dos repasses. Ainda segundo o Grupo Map, o movimento foi organizado pelos próprios funcionários. “A Ufba está devendo para a gente R$ 16 milhões. 

A instituição não paga faturas desde o ano passado. São seis meses de atraso. Ao contrário de outras empresas, a Map, mesmo assim, paga os trabalhadores com recursos próprios. Só que há um limite financeiro e a situação começa a se agravar. Por conta disso, os trabalhadores foram colocados em aviso prévio”, disse Lima.

Em nota, a Ufba informou que tomou conhecimento da paralisação dos vigilantes e que, imediatamente, a administração central estabeleceu o diálogo com a direção do Grupo Map, a fim de que a equipe retome as atividades normais. 

Enquanto isto, o reitor João Carlos Salles, que se encontra em Brasília, está envidando esforços junto ao Ministério de Educação para a liberação de recursos para o pagamento da empresa. A administração informou também que está em contato com a PM, para reforçar a segurança no entorno dos Campi da Ufba, por meio da ronda universitária. As aulas nos campi da instituição foram suspensas.

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