Foto: Reprodução / G1
O Ministério da Economia estuda regulamentar um novo formato de crédito, focado em pessoas de idade mais avançada, conhecida como "hipoteca reversa", na qual o imóvel já quitado é dado como garantia.
"É uma modalidade oposta à hipoteca tradicional em que, no começo, o cliente tem uma dívida alta e pouco patrimônio, que vai aumentando quando as prestações vão sendo pagas. Nessa nova modalidade, a hipoteca reversa, a dívida é pequena no começo, e o patrimônio é maior. Mas, com o passar do tempo, o endividamento vai aumentando e a riqueza diminuindo", explicou o assessor especial da Secretaria de Política Econômica, Felipe Garcia ao G1.
Garcia explica que a vantagem é que o cliente pode permanecer morando em sua residência, sendo mais comum também nesta operação o cliente receber um fluxo mensal de empréstimo dos bancos até sua morte, um tipo de renda vitalícia, mas também pode ser recebido de uma vez.
O cliente também pode quitar o empréstimo antes de morrer como forma de liberar seu imóvel que foi colocado como garantia na operação. Caso queira se mudar, ele também terá de quitar a dívida com os bancos.
"O contrato só se encerra em três situações: óbito do mutuário; caso o mutuário decida se mudar, por vontade própria; ou quando o mutuário decide pagar sua dívida e encerrar o contrato", disse o assessor da Secretaria de Política Econômica.
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