LUSA - Pelo menos 85 pessoas morreram e 20 continuam desaparecidas nas Filipinas, após as fortes chuvas que inundaram o país e deslizamentos de terra causados pela tempestade tropical Usman, anunciaram nesta quarta-feira (2) as autoridades em novo balanço.
O Conselho Nacional de Redução e Gestão de Desastres (NDRRMC), o órgão filipino que coordena as informações durante os desastres, colocou o número de desabrigados em 191.597, devido à tempestade que passou pelo país durante o fim de semana.
No total, 24.894 filipinos encontram-se em centros de acolhimento localizados nas regiões central e norte do país, que são as áreas as mais afetadas.
As autoridades locais declararam o estado de calamidade em Camarines del Sur, uma província da região de Bicol, localizada no sudeste de Luzon, cuja capital é Pili e que tem uma população de quase dois milhões de habitantes.
"Receio que (o balanço) continue aumentando, porque ainda há muitas áreas que não alcançamos", disse o diretor de proteção civil da região de Bicol, Claudio Yucot, na segunda-feira.
A tempestade tropical entrou nas Filipinas pelo Pacífico e atingiu o continente no sábado (29), causando inundações, deslizamentos de terra, provocando falhas de eletricidade um pouco por todo o país.
A tempestade tropical não chegou a ser classificada de tufão, o que, de acordo com as autoridades filipinas, fez com que as pessoas "ficassem muito confiantes". Em meados de setembro, no norte do país, mais de 80 pessoas morreram e outras 70 foram dadas como desaparecidas depois do tufão Mangkhut, que deixou um rasto de destruição em vários países no Pacífico.
As Filipinas são atingidas todos os anos por cerca de 20 tufões, que causam centenas de mortes e agravam ainda mais a pobreza que atinge milhões de pessoas. Com informações da Lusa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário