Ao menos oito PMs da ativa ou aposentados, só em São Paulo, atuaram na distribuição de dinheiro da Odebrecht, ganhando R$ 180 por dia de trabalho, para “clientes VIP” de uma transportadora de valores da região.
Grandes quantias, como R$ 500 mil, eram entregues pelos policiais diretamente aos intermediários indicados pelos políticos em suas residências, escritórios ou flat.
Esses detalhes foram revelados à Polícia Federal e a procuradores e promotores de São Paulo e do Rio pelos próprios PMs e por funcionários das empresas envolvidas em uma série de depoimentos concedidos no ano passado nos inquéritos da Lava Jato.
Operado pelo doleiro Álvaro Novis, o sistema distribuiu ao menos R$ 37,9 milhões em São Paulo e R$ 81,8 milhões no Rio entre 2011 e 2014, informou o Estadão.
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