Da Redação**BBC News Mundo**iStock
A polícia abriu uma investigação de abuso sexual no Estado do Arizona, nos EUA, depois de receber informações sobre uma paciente que, em estado vegetativo há uma década, acaba de dar à luz.
A mulher é paciente de uma clínica administrada pela organização Hacienda HealthCare, da cidade de Phoenix.
A organização não deu detalhes sobre o caso mas disse que estar atenta ao "incidente profundamente perturbador".
O braço local da emissora de televisão CBS relatou que o bebê está saudável, e citou uma fonte segundo a qual a equipe da clínica não sabia que a mulher estava grávida.
A paciente não foi identificada.
Um porta-voz da polícia de Phoenix disse que o caso "está em investigação", mas não disse quando a apuração começou e nem deu mais detalhes sobre o assunto.
A filial da CBS em Phoenix, KPHO-TV, informou que a mulher deu à luz no dia 29 de dezembro. "Ninguém da equipe sabia que ela estava grávida praticamente até que ela entrasse em trabalho de parto", diz uma fonte citada na reportagem do canal de TV.
A mesma fonte disse que a paciente precisava de atenção 24 horas por dia e que muita gente tinha acesso ao seu quarto.
Medidas de segurança
O protocolo na clínica mudou depois do incidente, disse a fonte, e agora os homens que entram em quartos ocupados por mulheres devem estar acompanhados de mulheres da equipe.
Num comunicado, a Hacienda HealthCare declarou que "recentemente tomamos conhecimento de um episódio profundamente perturbador envolvendo a saúde e a segurança de uma interna da Hacienda".
A organização disse estar cooperando com as autoridades.
David Leibowitz, porta-voz da Hacienda HealthCare, acrescentou que a organização está "completamente comprometida em descobrir a verdade do que é, para nós, um assunto sem precedentes".
O departamento de Serviços de Saúde do Arizona disse ter enviado inspetores para observar os pacientes nestas instalações, e tomado "maiores medidas de segurança".
Em sua página na internet, a Hacienda HealthCare diz que sua tarefa é prover cuidados para "pacientes jovens, adolescentes, crianças e bebês cronicamente doentes e clinicamente frágeis, assim como outros com incapacidades intelectuais e transtornos de desenvolvimento".
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