por Guilherme Ferreira**Foto: Mateus Pereira / GOVBA
Um soldado do 10º Grupamento de Bombeiros Militar diz que corre risco de perder a visão após sofrer um acidente durante o horário de trabalho, mas não consegue atendimento para fazer uma cirurgia de urgência pelo Planserv. Segundo ele, anestesistas só aceitam participar do procedimento caso o paciente pague por ele.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Fabiano Reis afirmou que se feriu ao abrir uma garrafa de vidro com refrigerante durante o plantão no último dia 25 de dezembro. "A tampa estourou e ela bateu em cheio no meu olho esquerdo", disse.
De acordo com o bombeiro, o Planserv diz que a operação no olho está autorizada, mas quando ele chega ao hospital os anestesistas se recusam a realizar a anestesia pelo plano de saúde. "Essa espera pode comprometer a minha visão. Quanto mais demorar pra fazer a chance de recuperação da visão é menor", comentou. Segundo Fabrício, o médico dele gostaria de fazer a operação já nesta quarta-feira (16).
Os anestesistas que atendiam beneficiários do Planserv suspenderam o atendimento no último dia 7. A Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas da Bahia (Coopanest-Ba) rescindiu o contrato com o plano de saúde que atende servidores públicos baianos por causa de um impasse sobre o reajuste do valor pago (veja mais).
Segundo Fabrício, os anestesistas só participariam da cirurgia depois de uma reunião com o Planserv que está marcada para o dia 30 deste mês. O bombeiro estima que, caso precise pagar pelo procedimento, ele precisaria desembolsar cerca de R$ 1,5 mil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário