Foto: Gustavo Raniere/MF
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou nesta terça-feira (11), em entrevista à rádio CBN, que será preciso subir impostos se não for feita a reforma da Previdência Social. “Com reforma [da Previdência], o país vai crescer mais, de forma sustentada e em benefício da população.
Sem a reforma, a pergunta é que impostos vamos aumentar para resolver o problema fiscal [das contas públicas]. Temos desequilíbrio entre receitas e despesas. Ou corta despesa ou aumenta receita [via elevação de tributos]”, declarou. Ele defendeu a reforma da Previdência encaminhada pela área econômica do presidente Michel Temer, que já foi aprovada pela comissão especial que trata do assunto no Congresso Nacional.
De acordo com o G1, diante da falta de votos para dar encaminhamento à proposta na Câmara dos Deputados, o governo desistiu de votá-la no primeiro semestre deste ano. Essa versão da reforma institui uma idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com 25 anos de contribuição, iguala regras para o setor público e privado e institui uma regra de transição. “O meu entendimento é que o fatiamento da reforma não permite resolver o problema que vamos enfrentar.
A reforma tem de ser semelhante, ou a mesma, que está no Congresso. Com idade mínima, regra de transição, e igualar regras de acesso setor público e privado. Esses são temas centrais que endereçamos no projeto que está lá, mas cabe ao próximo governo conduzir esse tema. A mensagem é que é absolutamente urgente e relevante que seja endereçado logo no início próximo ano”, acrescentou Guardia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário