O Tribunal Regional da Bahia julgou, na manhã desta quinta-feira (13), a ação sobre a greve dos mais de 1.200 professores da rede municipal de Itabuna.
O dissídio foi suscitado pela prefeitura e teve como relator o desembargador Marcos Gurgel. Os profissionais de educação foram representados pelo Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (Simpi).
Os desembargadores consideraram a greve não abusiva e confirmaram reajuste de 2,8%, que já tinha sido concedido pela Prefeitura de Itabuna. É mesmo percentual dado aos demais servidores municipais neste ano.
Os professores entraram em greve no dia 3 de setembro para revindicar aumento salarial de 6,81% para os docentes de níveis II e III e o pagamento de salários atrasados dos profissionais em desvio de função. Na audiência desta quinta-feira, também ficou decidido que os professores farão a reposição dos dias não trabalhados.
Os profissionais da educação retornaram ao trabalho no mês passado, após a primeira audiência no tribunal, quando o município se comprometeu a fazer o pagamento de salário atrasado e quitar o 13º salário até o dia 20 deste mês.
Embora tenha considerado o reajuste abaixo do esperado, o advogado do Simpi, Tadeu Cincura, disse que o Tribunal Regional do Trabalho mais uma vez demostrou sensibilidade, senso de justiça e eficiência. Já o procurador-geral do município de Itabuna, Luiz Fernando Guarnieri, afirmou que está satisfeito com a decisão e com o trabalho do tribunal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário