Qualquer coisa que acontece em Brasília é fruto de articulação política, algumas mais intensas, outras mais fáceis, outras parecem descoberta científica, acontecem por conta de algum acidente de percurso.
Antes da informação sobre o que está a acontecer no Senado, um lembrete: o presidente do Conselho de Ética tem poder para instaurar ou arquivar, de acordo com sua consciência, pedidos de investigação contra aliados ou desafetos.
A Coluna do Estadão, conta o movimento: as articulações na disputa pela presidência do Senado passam pela possibilidade de o PT ficar com a presidência do Conselho de Ética. O partido deve apoiar Renan Calheiros para o comando da Casa. O conselho é feudo do MDB. Nos últimos seis anos foi presidido por João Alberto Souza (MDB-MA), alinhado a José Sarney. O senador maranhense, porém, encerra o mandato em fevereiro e abre disputa pelo controle de um dos órgãos mais poderosos da Casa.
Entre os petistas não há consenso. Uma ala avalia que o Conselho de Ética pode ser uma batata quente e prefere a primeira-secretaria, que supervisiona os recursos da Casa, e a Comissão de Direitos Humanos. Mas sabe que, com a bancada reduzida, pode ter de pegar o que sobrar. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
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