ISTO É
DELATOR Antonio Matias de Souza, preso em 2015, fez delação e entregou o cartel (Crédito: Gustavo Moreno/CB)
Ary Filgueira
Segundo denúncia do MP, as três grandes redes distribuidoras de combustíveis integram um cartel que majora os preços dos derivados de petróleo e lesam o cliente.
Por ter o maior consumo per capita de gasolina do País, Brasília é alvo de uma prática deletéria para a livre concorrência: o cartel do combustível.
Durante décadas, o consumidor brasileiro esteve e continua na mão dessa ação delituosa capitaneada, de acordo com o Ministério Público, pelas três grandes distribuidoras que dominam o mercado nacional: a BR Distribuidora, a Raízen/Shell e a Ipiranga.
Conforme as investigações, elas ditariam as diretrizes aos donos de postos de gasolina para a combinação dos preços. Os postos são fidelizados a uma das três marcas por uma resolução editada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) após forte lobby do sindicato que representa essas empresas, impedindo a expansão das chamadas bandeiras brancas.
O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) estima que o prejuízo ao bolso do consumidor com a combinação do valor do litro da gasolina e do etanol chega a cerca de R$ 1 bilhão por ano. LEIA TUDO
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