Foto: Reprodução / EBC
A parcela da população de 10 anos ou mais que tem telefone celular para uso pessoal cresceu nos últimos 2 anos na Bahia, mas o estado ainda está abaixo da média nacional nesse indicador.
De acordo com levantamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) divulgado nesta quinta-feira (20) pelo IBGE, na Bahia, em 2017, 71,4% da população de 10 anos ou mais de idade tinham telefone celular para uso pessoal, o que equivalia a 9,5 milhões de pessoas.
O número teve um leve crescimento em relação a 2016, quando 69,7% tinham celular (9,2 milhões em números absolutos), mas ainda é baixo. No Brasil, 78,2% das pessoas de 10 anos ou mais tinham celular em 2017 (141,6 milhões), percentual também levemente superior ao de 2016 (77,1%).
O custo do aparelho continuava a ser, em 2017, o principal motivo alegado pelos baianos para não ter celular: cerca de 1 em cada 3 pessoas que não tinham celular no estado afirmava que isso se devia ao preço do aparelho ou do serviço de telefonia móvel (32,7% ou 1,2 milhão de pessoas).
Em seguida, muito próximos um do outro, vinham os seguintes motivos: falta de interesse em ter telefone móvel celular (citado por 18,8% dos que não tinham celular em 2017, na Bahia); costumavam usar o telefone móvel celular de outra pessoa (18,6%); e não sabiam usar telefone móvel celular (17,9%).
O motivo menos citado para não ter celular, no estado, continuou sendo em 2017 a indisponibilidade do serviço de telefonia móvel, mencionada por 4,3% dos que não possuíam o aparelho, ou 165 mil pessoas de 10 anos ou mais, na Bahia.
Apesar de o percentual ser relativamente baixo e de ter caído em relação a 2016 (quando era de 6,2%), o número absoluto de pessoas que afirmam não ter celular por dificuldades na oferta do serviço de telefonia no estado manteve-se como o segundo maior do país, abaixo apenas do verificado no Pará (177 mil pessoas).
No Brasil como um todo, das 39,4 milhões de pessoas que não tinham telefone móvel celular para uso pessoal em 2017, 28,0% alegaram que o aparelho telefônico ou o serviço era caro; 23,2% que costumavam usar o telefone móvel celular de outra pessoa; 21,3% que tinham falta de interesse em ter telefone móvel celular; e 19,4%, que não sabiam usar telefone móvel celular. A indisponibilidade do serviço foi citada por 2,3%.
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