Opinião, Zero Hora - A volta de Cesare Battisti
Democracias precisam, sobretudo, se pautar pela lei, não por interesses de ocasião de quem está no poder.
A decisão do presidente Michel Temer de extraditar o ex-militante de extrema esquerda Cesare Battisti, condenado na Itália à prisão perpétua por quatro assassinatos na década de 1970, corrige um erro que há anos causa constrangimento ao Brasil.
Foi por uma decisão pessoal, com base em brecha deixada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao final do mandato, cedeu às pressões de ativistas, atribuindo ao condenado a condição de refugiado político e impedindo assim que cumprisse pena em sua terra natal.
Atos extremistas, independentemente do matiz ideológico, não devem contar jamais com tamanha solidariedade. Não há como considerar perseguido político alguém condenado num país democrático, como a Itália, e já extraditado pela França, uma nação identificada pela ampla defesa dos direitos humanos. CLIQUE AQUI para ler tudo.
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