Foto: Nelson Jr. / SCO / STF
A assessoria do gabinete do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), informou que os vídeos da delação de Lúcio Funaro não deveriam ser divulgados, já que o sigilo do conteúdo não foi retirado. O material foi enviado pelo STF ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em 22 de setembro e está disponível no site da casa desde 29 de setembro. As informações são do G1. No último sábado (14), a defesa do presidente Michel Temer, citado nas delações de Funaro, disse que a divulgação dos vídeos foi um "criminoso vazamento", constituindo "mais um abjeto golpe ao estado democrático de direito". Já em nota neste domingo (15), o advogado Eduardo Carnelós disse desconhecer que os vídeos estivessem disponíveis no site da Câmara desde setembro e alegou que "jamais" quis imputar crime a Maia. O presidente da Câmara, por outro lado, reagiu às declarações do advogado e em entrevista ao Blog de Andreia Sadi, no G1, se disse "perplexo" com a acusação. "Da minha parte, uma perplexidade muito grande ver o advogado do presidente da República, depois de tudo o que eu fiz pelo presidente, da agenda que construí com ele, de toda defesa que fiz na primeira denúncia, ser tratado de forma absurda e - vamos chamar assim - sem nenhum tipo de prova, de criminoso", declarou Maia. Sobre a nota da assessoria do gabinete de Fachin, o presidente da Câmara disse que a casa segue a determinação do ministro Fachin. BN
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