Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, declarou nesta terça-feira (17) que seria "impossível" manter o sigilo da delação premiada do doleiro Lúcio Funaro até o final da análise da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. Vídeos com os depoimentos de Funaro foram encaminhados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Câmara como um anexo da denúncia contra Temer. O material foi publicado no site da Casa desde o dia 29 de setembro, mas veio à tona apenas na última sexta-feira (13). "É basicamente impossível você imaginar que vai enviar uma denúncia para a Câmara dos Deputados para que 513 deputados e deputadas avaliem o documento e que você vai manter esses documentos sob sigilo. É basicamente impossível que esse sigilo fosse mantido até o final do julgamento", comentou Maia nesta terça (17) a jornalistas. Ele lembrou ainda que o conteúdo das delações de Funaro já era conhecido, apesar dos vídeos serem inéditos. Em nota divulgada no domingo (15), a Câmara destacou que a condução do processo envolvendo Temer é "pautada exclusivamente pela regras legais e regimentais aplicáveis". No entanto, o ministro Edson Fachin, do STF, disse que não tirou o sigilo da delação e criticou a divulgação dos vídeos. BN
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