Luís Adorno**Do UOL, em São Paulo
A Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva dos 16 suspeitos de terem cavado um túnel na zona sul de São Paulo para furtar cerca de R$ 1 bilhão do Banco do Brasil. A decisão aconteceu no fim da tarde desta terça-feira (3), após audiência de custódia. Os suspeitos foram pegos em flagrante, em uma ação da Polícia Civil, na noite de segunda (2).
"A prisão em flagrante dos autuados resultou de investigação policial em curso há cerca de três meses, em que se apurou que os investigados, integrantes de organização criminosa, pretendiam efetuar subtração bilionária do cofre de uma instituição financeira", escreveu a juíza Bruna Acosta Alvarez. A magistrada não concedeu medida cautelar aos 16.
Fernando Santiago, 40, e Alceu Ceu Nogueira, 35, são apontados pela polícia como os líderes da quadrilha. Além deles, foram pegos em flagrante Ailton Júnior, 30, Alex dos Santos, 38, André Moura, 41, Carlos dos Santos, 33, Daniel dos Santos, 22, João de Almeida, 37, Josemar Alves, 31, Marcelo Ferreira, 47, Marcelo Correia, 43, Marcos Chini, 43, Marcílio Campos, 45, Milton Borges, 45, Roberto Herci, 52, e Valdomiro da Cruz, 55.
Eles vão responder por tentativa de furto qualificado e associação criminosa. Entre os integrantes da quadrilha, 12 já tinham passagens na polícia por homicídio, roubo, furto, tráfico de drogas, estelionato e porte de arma. Segundo a polícia, alguns dos assaltantes atuaram em dois grandes roubos a banco no Brasil: o maior do país, em Fortaleza, e o do Itaú, em São Paulo.
Alceu Ceu Nogueria é investigado por ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo a Polícia Civil, ele participou de um assalto à transportadora de valores Prosegur, no Paraguai, em abril deste ano. Na ocasião, foi roubado, em dólares, uma quantia equivalente a R$ 120 milhões.
A reportagem não conseguiu contactar a defesa dos 16 suspeitos. LEIA MAIS
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